Seguro para carros usados: saiba como funciona e por que contratá-lo
Seguro para carros usados: saiba como funciona e por que contratá-lo
Comprou um carro usado ou seminovo e quer garantir que vai poder rodar com ele com muito mais segurança? Saiba como funciona um seguro para carros usados e por que ele é importante - mesmo que muitas pessoas não saibam ainda.
Por que contratar um seguro automotivo em primeiro lugar?
Os seguros automotivos ainda não são unânimes entre os motoristas. Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), apenas 30% dos automóveis em circulação contam com seguros.
Ou seja, a maioria dos veículos segue desprotegida enquanto roda.
E isso é um risco, pois acidentes podem acontecer com qualquer um, em qualquer lugar, por diversos motivos. Além disso, os seguros não protegem apenas contra os sinistros, mas também incluem indenizações, revisões, assistência, carros reservas e muito mais.
Por isso mesmo o nome é bem direto sobre o benefício que trazem.
Os seguros protegem você, sua família e as pessoas em outros veículos no caso de acidentes com colisões.
Também garantem ressarcimento completo no caso de furtos de veículos, panes elétricas, perda total por alagamento (em alguns casos) e outras coberturas mais.
Qual a diferença do seguro de carros usados?
Muitas pessoas acreditam que o seguro de carros usados não é possível ou muito complicado. Mas isso não é verdade. E esse erro de entendimento faz com que milhões de veículos rodem sem proteção pelas ruas e estradas do Brasil.
Outro pensamento comum é o descaso quanto à necessidade do seguro para esses automóveis. Muitas pessoas pensam que não devem contratar um seguro para seminovos ou usados porque “não vale a pena” o investimento.
Mas a verdade é que os carros usados possuem seguros mais acessíveis quando comparados aos novos (a depender das modalidades), e se pegarmos 2 carros do mesmo modelo com apenas alguns anos entre eles, a diferença fica clara.
E aqui vai uma dica valiosa: estude bem qual seguradora irá contratar. Algumas optam por não fazer esse tipo de cobertura porque afirmam que os veículos usados ou seminovos apresentam maiores chances estatísticas de ter problemas técnicos.
Nós sabemos que isso não é verdade quando os carros contam com manutenções preventivas regulares e boas práticas de uso e cuidado, mas essa visão sobre eles ainda persiste até hoje.
Na prática, as regras para precificação do seguro de carro usado ainda levam em consideração o valor do veículo pela tabela FIPE, características dos motoristas e locais de circulação e estacionamento.
Restrições para seguro de carros usados
A principal restrição nesse caso está relacionada ao ano de fabricação do veículo. Por conta do argumento de desgaste, mudança de mercado e segurança no trânsito, há uma regra para utilização dos automóveis de 10 a 15 anos em território nacional.
Assim, o tempo de uso, deslocamento, dificuldade para achar peças, mudança nas normas de segurança vigentes e outros fatores estabelecem um limite legal para as seguradoras optarem por esse tipo de cobertura.
Mas há ainda um outro fator relevante: carros fabricados fora do país e importados para venda costumam ter defasagem maior no mercado e maior dificuldade para manutenção e cuidado, fazendo com que o limite seja de 5 anos da data de fabricação.
Seguro para antiguidades automotivas
Antiguidades são carros antigos considerados relíquias ou que pertencem a colecionadores especializados. É muito comum que ultrapassem o teto de 10 anos e sejam retratos históricos da indústria automobilística mundial.
Por suas características únicas e estarem fora de fabricação há muitos anos, pode ser muito difícil enquadrá-los em coberturas automotivas tradicionais. Mas existe o seguro não compreensivo que oferece alguma cobertura, ainda que com limitações.
No geral, essa modalidade protege apenas contra furtos e roubos, tratando o carro como um patrimônio físico mais do que como um veículo em si. Mas é possível acrescentar alguns serviços adicionais de assistência 24h, chaveiros, guinchos e outros mais.
O seguro cobre carro na enchente?
Muitas pessoas acreditam que o seguro salva os carros que passam por essa situação, mas não é bem assim que funciona. São exemplificados em contrato alguns eventos que podem ocorrer no momento da enchente e que entram ou não na cobertura de um seguro, entenda melhor:
O comum em seguros automotivos é observar que existe cobertura compreensiva, que é a que cobre colisão, incêndio, roubo e furto. Neste tipo de seguro também pode entrar a cobertura para caso de carro na enchente, mas esse caso costuma ser válido somente para carros que estavam parados no momento do acidente.
Alguns seguros não abrangem casos em que o motorista arriscou passar por cima da enchente na tentativa de conseguir atravessá-la, mas acabou causando problemas ao veículo.
Existem também tipos de seguro que cobrem outros problemas que resultam de fortes chuvas, como a queda de árvores, muros e postes.
Portanto recomendamos muita atenção a esses tópicos e condições descritas em um contrato de seguro para carros, pois quando ele sofre por conta de uma enchente, os danos podem provocar muitos gastos indesejados para o motorista.
Como escolher o melhor seguro?
E como selecionar o seguro certo para seu automóvel usado ou seminovo? Nós damos algumas dicas abaixo:
Pesquise pela reputação da seguradora
Acesse sites como o Reclame Aqui e procure pela opinião de outros clientes nas redes sociais para saber o que as pessoas andam falando sobre a empresa;
Contrate seguro para o que realmente precisa
Não se precipite em contratar coberturas excessivas, você pode acabar comprometendo seu orçamento. Além disso, também não deve deixar de lado alguns serviços essenciais e mais importantes só para economizar a curto prazo.
Analise o contrato com calma
A gente sabe que na busca por maior segurança ao dirigir é importante ser objetivo, mas não tome decisões precipitadas e, principalmente, não assine o contrato sem ler com calma.
E, para melhorar, você já sai daqui com seu carro segurado. A Manager Seguros é uma empresa especializada em seminovos e tem atendimento de excelência para garantir que todas as coberturas necessárias sejam adicionadas para você rodar com segurança.
O que é um sinistro?
Sinistro é o termo utilizado pelas seguradoras para se referir a uma situação incluída na apólice de seguro que gera cobertura. Ou seja, se o seu carro tem um seguro anti-furto e é furtado na rua da sua casa, ocorre um sinistro. Agora, se você tem apenas o seguro anti-furto e batem no seu carro, não há sinistro.
Quando os termos estão incluídos na apólice, os danos são ressarcidos de acordo com as condições em contrato, como o valor total da indenização, o prazo de pagamento e outras questões mais.
Existem dois tipos de sinistros: parcial e total.
No parcial, a seguradora paga tudo que fica 75% abaixo do valor de mercado do automóvel. Nesse caso, normalmente estão incluídos danos por batidas, arranhões, acidentes, alagamentos, panes elétricas etc.
No caso do total, normalmente temos roubo ou furto (já que o veículo é extraviado e não deve ter retorno) - e o valor integral da indenização é pago. Também há acionamento do sinistro total quando o carro sofre um acidente e fica aquém do conserto.
Como a legislação classifica o que é carro sinistrado?
O conceito de sinistro consta na resolução 297 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e é dividido em 3 categorias: pequena monta, média monta e grande monta. Abaixo, explicamos melhor essa divisão.
Pequena monta
Quando há um sinistro de “pequena monta”, não há necessidade de indicação no documento, visto que as avarias são mínimas e não afetam a estrutura do carro diretamente. Por conta disso, um carro sinistrado nessa classificação pode rodar normalmente.
Média monta
Carros sinistrados classificados sob “Média monta” precisam apresentar no documento a observação de “Sinistro/Recuperado”, visto que as avarias já são significativas o suficiente para impactar a estrutura.
Contudo, apesar dos danos, após vistorias e manutenção, podem voltar a rodar normalmente diante de um Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Grande monta
Carros sinistrados de “Grande monta” sofreram mais de 75% de dano em sua estrutura (ou seja, para as seguradoras, são considerados “perda total/sinistro total”). Esses veículos não podem voltar a circular após a emissão dos documentos, por isso, não são um bom investimento.
Carro sinistrado pode ser comercializado normalmente?
É perfeitamente legal a comercialização de um carro sinistrado, tanto que existem leilões e profissionais especializados apenas em veículos nessa categoria. Contudo, é necessário que a documentação esteja em dia exibindo a observação de “Sinistrado/Recuperado”. Do contrário, há irregularidades no registro e no histórico do carro.
Comprar carros de particulares sempre expõe os interessados em risco, visto que existem muitos vendedores com más intenções na hora da negociação anunciando carros sinistrados como se nunca tivessem passado por algum tipo de avaria.
Isso compromete não apenas o planejamento financeiro dos compradores, que podem descobrir problemas futuros na hora de rodar com o automóvel, como também a segurança das pessoas, já que uma avaria no motor, nos freios ou em outras partes mecânicas pode causar novos acidentes.
E quem vai comprar o veículo precisa ter atenção às fraudes porque veículos sinistrados perdem de 30 a 40% do valor da tabela.
Além disso, é comum seguradoras recusarem carros sinistrados, visto que há chances de apresentarem novos problemas e exigirem outra indenização. Por isso, a aprovação pode ser mais delicada e o valor da cobertura também será mais baixo ou terá uma franquia mais alta.
Identificando um carro sinistrado na negociação
Para não correr o risco de comprar um carro sinistrado sem saber, é necessário conhecer algumas dicas para identificar esse tipo de condição.
O primeiro passo é sempre pedir a documentação do veículo. Nele, deverá constar sempre a observação de “Sinistro/Recuperação”.
No caso do documento não apresentar essa marcação, mas você ainda ter suas suspeitas, é possível usar a documentação do carro para puxar o histórico do veículo, ou entrar em contato com as seguradoras e pedir pelo registro dos acionamentos da cobertura.
Comprar carro sinistrado vale a pena?
No geral, a menos que você tenha experiência com a manutenção para poder identificar problemas de desempenho e segurança ao rodar, não é recomendável comprar um veículo sinistrado.
Isso porque seus custos com revisões podem aumentar, as apólices de seguro são mais complexas e o preço de revenda será mais baixo.
Para encontrar automóveis seminovos e usados de qualidade, sem registro de sinistro, e boa conservação, o ideal é ir a uma loja especializada nesse tipo de negociação.
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